Amar ou não Amar não é uma questão

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Os entendimentos sobre o amor são de extrema importância para a organização das várias culturas e sociedades porque tacitamente definem o que é apropriado e desejável nas relações entre os indivíduos1. Sobretudo nas sociedades ocidentais o amor tem sido entendido como fundamental na interação social sendo para alguns autores a chave de todas as escolhas humanas.

Muito embora o amor tenha servido de tema a inúmeros escritos de diferentes precedências (como a literatura e a filosofia), até meados dos anos 70 houve uma ausência de cientificidade no seu estudo, considerando- se que ele seria demasiado enigmático e intangível para o estudo científico.

O problema em observá-lo de um modo rigoroso e sistemático serviu durante décadas como argumento principal para que ele fosse nomeado de ‘acientífico’ pelos investigadores2. A sua introdução, como objeto científico, nas ciências sociais e humanas foi, por isso mesmo, relativamente tardia.

As abordagens da psicologia social e da sociologia apresentam o amor, ao grosso modo, como uma experiência trivial do cotidiano.

Niklas Luhmann, em 1988, definiu o amor como um fenômeno histórico, enfatizando a idéia de que não há razão para o amor acontecer, a não ser incorporado num código social partilhado por indivíduos que entram em contato com os outros3.

Luhmann é considerado um dos mais importantes teóricos sociais do século XX. No entanto, no Brasil, ele ainda é pouco conhecido dos cientistas sociais. Algumas obras já estão traduzidas para o português. A maioria está disponível em edições de língua espanhola, com ressalva das últimas obras, publicadas apenas em alemão. Ante a complexidade do autor, do número reduzido de obras traduzidas para a língua portuguesa e da importância do reflexo de suas contribuições não somente para as Ciências Sociais, mas também em outras áreas de conhecimento, este trabalho visa apresentar as idéias de Luhmann, tomando como referência sua obra ‘Amor como Paixão’. Acreditamos também que a obra de Luhmann pode contribuir àqueles que se ocupam da Sociologia da Literatura, na medida em que o autor recorre à ilustração por meio de romances e outras fontes literárias, proporcionando um ponto de vista inovador da literatura como participante na formação da estrutura da sociedade, de modo que a literatura apareça como meio de dispersão de um código. Como destaca o autor: “(…) o romance se constitui desde o século XVII em factor didáctico e orientador nas questões do amor (…).

(…) Podemos apenas verificar que as personagens dos romances se comportam segundo um código4.” 

O autor alemão, preocupado com as relações entre o sistema social e os veículos da comunicação simbólica, propõe que o amor seja analisado a partir das especificidades culturais e das ideologias.

Para o autor, enquanto meio de comunicação o amor não é um sentimento em si mesmo, mas sim:

[…] um código de comunicação cujas regras determinarão a expressão, a formação, a simulação, a atribuição indevida aos outros e a negação de sentimentos, bem como a assunção de conseqüências inerentes, sempre que tiver lugar uma comunicação deste gênero5.

Nas palavras de Anália Torres, o desenvolvimento de uma nova semântica da intimidade proposta por Luhmann esteve associada também aos movimentos de diferenciação dos sistemas sociais:

A identificação desta nova semântica da intimidade, segundo Luhmann, acaba por nos conduzir aos paradoxos e dificuldades dos nossos dias, no final do século XX. De um lado, e devido às transformações socioestruturais, os indivíduos têm mais autonomia em relação às instituições, o que se traduz em maior margem de manobra individual. A crescente paridade entre homens e mulheres é exemplo dessas transformações e dessa maior autonomia. Mas, por outro lado, a necessidade de intensificação das relações pessoais aumenta as expectativas em relação ao desejo de se ser compreendido pelo outro e torna-se difícil, senão impossível, que o seu retrato idealizado se sustente no quotidiano6.

A teoria dos sistemas de Luhmann pretende ter alcance geral e ser aplicável a diversos domínios. Ela recebe contribuições teóricas da cibernética, das neurociências, da biologia, e está em permanente diálogo com a teoria de sistemas elaborada por Talcott Parsons. Para Luhmann, como toda teoria, a teoria dos sistemas deve reconhecer a complexidade da realidade e servir como um aparelho para reduzi-la, disso dependendo sua validade7.

A sociedade contemporânea se distingue por uma organização social baseada na diferenciação funcional, com um grau crescente de complexidade e individualização. A fim de aclarar essa sociedade, o autor congrega uma série de conceitos à sua teoria. A auto-referência, conceito proveniente da cibernética e com aplicações nas neurociências, é uma particularidade básica do sistema, já que é própria de todo sistema ser capaz de se distinguir do ambiente que o cerca – do qual fazem parte outros sistemas.

Juntamente com o conceito de auto-referência, o conceito de autopoiésis, elaborado por biólogos chilenos (Maturana), estabelece a base da teoria dos sistemas. Os sistemas autopoiéticos são dotados da capacidade de desempenhar operações autoconstitutivas, ou seja, criar, a partir de si mesmos, as estruturas e os elementos de sua composição, reproduzindo-se dentro de um processo operacionalmente fechado8.

Os sistemas auto-referentes se distinguem em três nos ensinamentos de Luhmann, com base em seus caracteres de operação autopoiética e nos modos como erguem seus espaços de operação e redução da complexidade. Os sistemas vivos têm como operação básica a vida, os psíquicos o pensamento e a consciência, e os sociais a comunicação. Cada um desses sistemas se individualiza em relação ao seu ambiente, formado pelos outros sistemas, e constrói seu modo de operação próprio9

Figura 110

O empenho de Luhmann gira em torno dos estudos dos sistemas sociais, que compreendem a sociedade, as associações e as interações. Estes podem se diferenciar em subsistemas – direito, política, religião, etc. –, cada um deles fechado operacionalmente e auto-referente, com um âmbito assentado de operação e de comunicações que delimitam seu ambiente e reduzem a complexidade de um modo particularizado. O papel dos sistemas sociais é reduzir a complexidade do mundo – que representa a unidade entre sistema e meio, e contém todos os sistemas e todos os meios – de modo a torná-lo inteligível para os sistemas psíquicos. A redução da complexidade é feita, no interior dos sistemas sociais, por meio da comunicação11

A comunicação para Luhmann é a síntese de um processo de seleção que envolve uma mensagem, uma informação e a compreensão da diferença entre uma e outra. Para Armin Mathis:

Alter diz: Está chovendo. Isso é a mensagem, que é resultado de uma seleção. Ele poderia ter dito outra coisa, ou poderia ter ficado calado. “Está chovendo”, a informação, é também uma seleção, porque divide o mundo entre aquilo que foi dito, e aquilo que está excluído (está fazendo sol). Essa informação não é resultado de uma transmissão – como no entendimento comum da comunicação – que passou de um (que deixou de tê-la) para (que passou a tê-la), mas sim, produto da construção de uma seleção especifica. A compreensão da diferença entre mensagem (alter diz) e a informação (está chovendo) realiza a comunicação, que se torna um acontecimento de curta duração. Tudo o que acontece em seguida, já não faz parte da unidade da seleção do ato comunicativo12.

Deste modo, para Luhmann a comunicação gera comunicação dentro do sistema social, permitindo assim a sua manutenção. Como a comunicação é uma operação interna, não ocorre entre sistema social e ambiente, pois o sistema não recebe informação do ambiente13.

Seguindo este raciocínio a comunicação como acontecimento é altamente improvável por três motivos:

(1) É incerto que a comunicação aconteça através da compreensão da diferença entre mensagem e informação; (2) é improvável que a mensagem alcance o destinatário; e (3) é improvável que a comunicação seja aceita. Existem meios para enfrentar essas improbabilidades. A língua pode diminuir o problema da compreensão, os meios de difusão podem viabilizar o alcance do destinatário e os meios de comunicação simbolicamente generalizados podem criar condições para a aceitação da comunicação14.

Assim, tais meios de comunicação simbolicamente generalizados versam sobre “dispositivos semânticos que por si só proporcionam, apesar de tudo, o sucesso às comunicações improváveis15”. Sua função é motivar o consentimento da comunicação através do modo de selecionar. Fazem isso por meio da utilização de uma semântica baseada na realidade, como exemplo, o poder, o dinheiro e no nosso caso aqui exposto, o amor. O Amor como meio de comunicação simbolicamente generalizado tem a função especifica de “possibilitar, cuidar e fomentar o tratamento comunicativo da individualidade16”.

Para Beall e Sternberg17, o amor é uma construção social que pode ser demonstrada como uma experiência emocional não universal que é definida de forma individualizada em função das culturas onde tem lugar. Destarte, os significados do amor dependem do período histórico, da temporalidade e das especificidades culturais subjacentes à sua conceitualização. Ao proclamar o amor como um fenômeno socialmente construído e não como uma realidade objetiva, homogênea e irreversível, e ao atribuir-lhe funções diversas, Sternberg abriu caminho para o aprofundamento do estudo das relações íntimas, permitindo que novas e mais integradas abordagens fossem a partir dele desenvolvidas.

Em nossa sociedade atual pode-se concluir que há um aumento das relações impessoais, no sentido de que é possível estabelecer mais facilmente comunicações de sucesso, mesmo quando não conhecemos nossos interlocutores em profundidade.

Niklas Luhmann avalia que a sociedade moderna não deveria ser observada exclusivamente como uma teia de relações impessoais. Criou-se essa ilusão como resultado de uma interpretação que privilegiou aspectos econômicos, os quais, segundo o autor, são apenas um dos fatores possíveis – ainda que predominantes – que compõem a contexto das relações sociais18. Na verdade, ao mesmo tempo em que a sociedade moderna é marcada, embora não de maneira exclusiva, por um aumento das relações impessoais, também as relações pessoais são intensificadas.

Para Luhmann, a sociedade atual, proporciona uma diferenciação crescente dos meios de comunicação simbolicamente generalizados, que seguem uma crescente diferenciação e autonomia dos sistemas sociais19.

Em Amor como Paixão, Luhmann apresenta um paradoxo da sociedade moderna: por um lado existe um nível crescente de relações impessoais, e por outro, permanece a possibilidade de intensificação das relações intimas, que são reguladas por um código especifico, capaz de aumentar a possibilidade de interação entre o alter e o ego.20

Segundo o autor num mundo em que as relações sociais admitem cada vez mais a forma da impessoalidade, a individualidade corre riscos, já que as características pessoais não são tão relevantes. Para que a identidade individual seja conservada, torna-se necessário encontrar uma instância de confirmação para ela, isto é, um ponto de apoio em que a crescente individualidade proporcionada pela diferenciação e a conseqüência necessite de um ‘mundo próximo21’.

Deste modo, “como o individuo se encontra funcionalmente espartilhado entre subsistemas distintos, para manter a sua identidade precisa, por isso, de se relacionar e de saber distinguir o seu meio do seu próprio sistema através do “amor””22.

Assim, dada a crescente distinção funcional da sociedade contemporânea e a consequente ampliação de relações impessoais, consolidou-se um código que ao possibilitar as relações íntimas, tornara-se o principal meio de afirmação da individualidade.

Luhmann não entende o amor como um sentimento, mas como um meio de comunicação simbolicamente generalizado, responsável especificamente por possibilitar as relações intimas. O amor como código não deve ser confundido com o sentimento amor. É, antes, o código do amor que possibilita o sentimento do amor. Um código age no sentido de amortizar a complexidade da realidade e possibilitar uma relação social, ou seja, possibilitar a comunicação no sentido de reduzir sua improbabilidade. Ele nada mais é que uma base mais ou menos segura, a partir da qual as comunicações se tornam menos improváveis23.

O meio de comunicação simbolicamente generalizado amor, como qualquer outro meio simbólico, afigura-se como comunicação aceite, porém desenvolve-se de um modo peculiar: é indispensável que o amado confirme o projeto de mundo que o outro (o amante) tem. Atribui-se a alguém esta função complementar de confirmação do mudo, embora se pressuponha que tal projeto seja exclusivo e particular. Essa sustentação dá-se através do comportamento do outro24. Espera-se que ele atente constantemente para as características e para a vida da parte que comunica. Em suma, as relações intimas numa sociedade cada vez mais impessoal, são possíveis porque o amante possui num mundo esquematizado por si mesmo, um papel de destaque, ou seja, ele acredita ser também o centro do mundo projetado pelo amando25.

O amor como os outros meios de comunicação simbolicamente generalizados, deixa, essencialmente, fazer aceitar a comunicação, eliminar a indeterminação, e resolver, as satisfações e desilusões que aparecem sob a forma de sentimentos.

Considerações finais:

O amor é considerado como espécie de motor de ação social, já que admite, no contexto dos valores e ideologias das sociedades modernas, arquitetar novas relações sociais.

A obra “Amor como Paixão” pode ser considerada desmistificadora do que se entende por ‘amor’, posto que sem dúvida, ao compreendermos o caráter de construção social de algo que o senso comum nos faz aquiescer como um dos sentimentos mais admiráveis é inevitável nos sentirmos desiludidos.

No entanto, a obra apresenta a compreensão de uma teoria difícil referente a algo que, em muitos momentos, ainda aparece como intrínseco ao ser humano.

Dado ao aumento da diferenciação funcional da sociedade moderna e a consequente ampliação de relações impessoais, concretizou-se um código que, ao possibilitar as relações intimas, tornou-se o principal meio de afirmação da individualidade. Esse código, Luhmann nos apresenta como o ‘amor’.

Sem qualquer dúvida, essa obra “Amor como Paixão” é uma obra de referência além de ser inusitada e instigante. Luhmann trás a baila o amor não como um mero sentimento, mas sim como uma representação que resulta de um processo social de codificação, analisando-o de forma teórica e sutil como é do estilo do autor.

Uma obra complexa que merece ser lida e relida, mas que certamente trará ao leitor uma nova concepção do ‘amor’, pois “amar ou não amar não é uma questão”, para Luhmann.

 

Referências bibliográficas

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NEVES, Ana Sofia Antunes das. As mulheres e o discurso generalizado sobre o amor: a caminho do ‘amor confluente’ ou o retorno do mito do ‘amor romântico. Revista de estudos femininos, 2007. p.611

2 FELDMAN, Robert S. Social Psychology: Theories, Researchand Applications. New York: McGraw-Hill, 1985.

3 TORRES, Anália. Amor e sociologia: da estranheza ao reencontro. Comunicação apresentada no painel temático “Lugares e expressões de afecto”, IV Congresso de Sociologia, Coimbra, Portugal, 17-19 abr. 2000. p.10-11.

4 LUHMAN, Niklas. O amor como paixão. Para a codificação da intimidade. Lisboa: Difel, 1991. p. 11.

5 LUHMAN, Niklas. O amor como paixão. Para a codificação da intimidade. Lisboa: Difel, 1991. p.10.

6 TORRES, Anália. Amor e sociologia: da estranheza ao reencontro. Comunicação apresentada no painel temático “Lugares e expressões de afecto”, IV Congresso de Sociologia, Coimbra, Portugal, 17-19 abr. 2000, p.11.

7 LUHMANN, N. Sociedad y sistema: la ambición de la teoría. Barcelona: Ediciones Paidós Ibérica, 1991b, apud MATHIS, A. s/d. “A sociedade na teoria dos sistemas de Niklas Luhmann”. Disponível em: <http://www.infoamerica.org/documentos_pdf/luhmann_05.pdf>.

8 CARRIÇO, Antônio de Salvo; SILVA, Fábio Pimentel De Maria da; SANTOS, Heloisa Helena de Oliveira ; VEIGA JÚNIOR, Maurício Hoelz. “O amor como paixão”: sociedade e relações íntimas em Niklas Luhmann. Revista Habitus: revista eletrônica dos alunos de graduação em Ciências Sociais – IFCS/UFRJ, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p.91-100, 30 mar. 2006. Anual. Disponível em: <www.habitus.ifcs.ufrj.br>. Acesso em: 20 de fevereiro 2012.

9 CARRIÇO, Antônio de Salvo; SILVA, Fábio Pimentel De Maria da; SANTOS, Heloisa Helena de Oliveira ; VEIGA JÚNIOR, Maurício Hoelz. “O amor como paixão”: sociedade e relações íntimas em Niklas Luhmann. Revista Habitus: revista eletrônica dos alunos de graduação em Ciências Sociais – IFCS/UFRJ, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p.91-100, 30 mar. 2006. Anual. Disponível em: <www.habitus.ifcs.ufrj.br>. Acesso em: 20 de fevereiro 2012.

10 ZAMBONI, Marcela. “São demais os perigos dessa vida, para quem tem paixão”. Do perigo ao risco no amor em Niklas Luhmann. RBSE 10 (29): 275-300, ISSN 1676-8965, Agosto de 2011. Disponível em: <http://www.cchla.ufpb.br/rbse/Index.html>. p. 227.

11 CARRIÇO, Antônio de Salvo; SILVA, Fábio Pimentel De Maria da; SANTOS, Heloisa Helena de Oliveira ; VEIGA JÚNIOR, Maurício Hoelz. “O amor como paixão”: sociedade e relações íntimas em Niklas Luhmann. Revista Habitus: revista eletrônica dos alunos de graduação em Ciências Sociais – IFCS/UFRJ, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p.91-100, 30 mar. 2006. Anual. Disponível em: <www.habitus.ifcs.ufrj.br>. Acesso em: 20 de fevereiro 2012.

12 MATHIS, A. s/d. “A sociedade na teoria dos sistemas de Niklas Luhmann”. Disponível em: <http://www.infoamerica.org/documentos_pdf/luhmann_05.pdf>. p.10.

13 CARRIÇO, Antônio de Salvo; SILVA, Fábio Pimentel De Maria da; SANTOS, Heloisa Helena de Oliveira ; VEIGA JÚNIOR, Maurício Hoelz. “O amor como paixão”: sociedade e relações íntimas em Niklas Luhmann. Revista Habitus: revista eletrônica dos alunos de graduação em Ciências Sociais – IFCS/UFRJ, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p.91-100, 30 mar. 2006. Anual. Disponível em: <www.habitus.ifcs.ufrj.br>. Acesso em: 20 de fevereiro 2012.

14CARRIÇO, Antônio de Salvo; SILVA, Fábio Pimentel De Maria da; SANTOS, Heloisa Helena de Oliveira ; VEIGA JÚNIOR, Maurício Hoelz. “O amor como paixão”: sociedade e relações íntimas em Niklas Luhmann. Revista Habitus: revista eletrônica dos alunos de graduação em Ciências Sociais – IFCS/UFRJ, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p.91-100, 30 mar. 2006. Anual. Disponível em: <www.habitus.ifcs.ufrj.br>. Acesso em: 20 de fevereiro 2012.

15 LUHMANN, N. O Amor como Paixão. Para a Codificação da Intimidade. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991. p.19.

16 LUHMANN, N. O Amor como Paixão. Para a Codificação da Intimidade. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991. p.14.

17 BEALL, Anne E., and STERNBERG, Robert J. “The Social Construction of Love.” Journal of Social and Personal Relationships, n. 12, p. 417-438, 1995, apud NEVES, Ana Sofia Antunes das. As mulheres e o discurso generalizado sobre o amor: a caminho do ‘amor confluente’ ou o retorno do mito do ‘amor romântico. Revista de estudos femininos, 2007. p. 612.

18 LUHMANN, N. O Amor como Paixão. Para a Codificação da Intimidade. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991. p.11.

19 LUHMANN, N. O Amor como Paixão. Para a Codificação da Intimidade. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991. p.20.

20 LUHMANN, N. O Amor como Paixão. Para a Codificação da Intimidade. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991. p.15.

21 LUHMANN, N. O Amor como Paixão. Para a Codificação da Intimidade. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991. p.16.

22 GAMEIRO, Paulo Alexandre Dias. Comunicação e Improbabilidade: o caso do meio de comunicação simbolicamente generalizado “amor”. Dissertação apresentada na ULHT (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Escola de Comunicação, Artes e Tecnologias da Informação) para obtenção do grau de Mestre em Comunicação nas Organizações. Orientador: José Manuel Gomes Pinto. p. 82.

23 CARRIÇO, Antônio de Salvo; SILVA, Fábio Pimentel De Maria da; SANTOS, Heloisa Helena de Oliveira ; VEIGA JÚNIOR, Maurício Hoelz. “O amor como paixão”: sociedade e relações íntimas em Niklas Luhmann. Revista Habitus: revista eletrônica dos alunos de graduação em Ciências Sociais – IFCS/UFRJ, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p.91-100, 30 mar. 2006. Anual. Disponível em: <www.habitus.ifcs.ufrj.br>. Acesso em: 20 de fevereiro 2012.

24 GAMEIRO, Paulo Alexandre Dias. Comunicação e Improbabilidade: o caso do meio de comunicação simbolicamente generalizado “amor”. Dissertação apresentada na ULHT (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Escola de Comunicação, Artes e Tecnologias da Informação) para obtenção do grau de Mestre em Comunicação nas Organizações. Orientador: José Manuel Gomes Pinto. p. 83.

25 LUHMANN, N. O Amor como Paixão. Para a Codificação da Intimidade. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991. p. 22.

Mayra Figueiredo Frison

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